sexta-feira, 12 de setembro de 2008

lembranças...


Batidas na porta da frente é o tempo

Eu bebo um pouquinho pra ter argumento

Mas fico sem jeito, calado, ele ri

Ele zomba do quanto eu chorei

Porque sabe passar e eu não sei

Um dia azul de verão, sinto o vento

Há folhas no meu coração é o tempo

Recordo um amor que perdi, ele ri

Diz que somos iguais, seu eu notei

Pois não sabe ficar e eu também não sei

E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos

Que amores terminam no escuro sozinhos

Respondo que ele aprisiona, eu liberto

Que ele adormece as paixões, eu desperto

E o tempo se rói com inve.........ja de mim

Me vigia querendo aprender

Como eu morro de amor pra tentar reviver

No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer

Eu posso, ele não vai poder me esquecer

No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer

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