segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

quem sabe?


Quem sabe o que é ter e perder alguém?
Quem sabe o que é ter e perder alguém?
Quem sabe o que é ter e perder alguém?
Sente a dor que eu senti
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E não ter pra onde ir
Faz tanta falta o teu amor...
Te esperar...
Não sei viver
Sem te ter não dá mais pra ser...
Assim
Quem sabe o que é ter sem querer pra si?
Não quer ver outro em mim
Não fala do que eu deveria ser
Pra ser alguém mais feliz
Faz tanta falta o teu amor te esperar
Não sei viver sem te ter não dá mais pra ser assim

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Resposta


Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse cadernoSei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...
Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou...
Dos versos seus
Tão meus que peço
Dos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Não perca tempo assim contando história



Não perca tempo assim contando história

Pra que forçar tanto a memória

Pra dizer

Que a triste hora do fim se faz notória

E continuar a trajetória...

É retroceder

Não há no mundo lei que possa condenar

Alguém que a um outro alguém deixou de amar

Eu já me preparei, parei para pensar

E vi que é bem melhor não perguntar

Porque é que tem que ser assim

Ninguém jamais pode mudar

Recebe menos quem mais tem pra dar

E agora queira dar lincença, que eu já vou

Deixa assim, por favor

Não ligue se acaso o meu pranto rolar, tudo bem

Me deseje só felicidade, vamos manter a amizade

Mas não me queira só por pena

Nem me crie mais problema

Nem perca tempo assim contando história...

Decepção...


Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida?

A decepção é um sentimento tão frustrante, talvez seja das sensações que mais me entristece, me deita abaixo, me impede de continuar, me bloqueia.

Será que criamos expectativas altas demais?

Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta?

Será um problema de ansiedade, de querermos que tanto se realize, que tanto aconteça?

Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer?

Será que uns são mais atreitos a decepções que outros?

Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão?

Será que as decepções só acontecem aos emotivos?

Aos frágeis?

Aos corajosos?

Aos exagerados?

Aos idiotas?

E acordar depois de uma decepção?

Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, olhar uns olhos decepcionado...

E depois, muitas vezes voltar ao mesmo local, ver a mesma pessoa, ter de falar com essa pessoa, voltar e reencontrar o mesmo ambiente, o mesmo cenário…Reagir…. Como se faz para Re Agir?

Reagir é voltar a agir!

Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir.

E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, quer-nos Lindos, Contentes, Sorrizinhos, Arranjados, Elegantes, Perfeitos, e todos nos pedem, “Vá reage, faz qualquer coisa, tens de melhorar! Lá estás tu com o teu pessimismo! …”. E para culminar, lá dizem a frase: “Não percebo, porque ficas assim, não é caso para isso!

E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estômago, de dedos das mãos frios, de joelhos ligeiramente a quebrar, ficamos perplexos a olhar para aquela gente que nos diz “Que não é nada!”.

Não é nada???! Mas não percebem, que para nós É TUDO!
Que houve uma derrocada de terras, por cima da nossa boca, que houve uma inundação de líquidos salgados, que nos deixou molhados de suores frios, que o nosso coração saltou, mexeu-se, como se de um sismo se tratasse e nos deixou com taquicardia, que houve um corte a meio dos nossos pulmões, e os pôs a trabalhar em limites mínimos, que sentimos o sangue a parar nas veias e que fomos invadidos por um vento frio e quente, que levantou todas as areias no ar que nos sufocam e nos cegam?

Pois, não vêem isto? Faltam as lágrimas? Ah, as lágrimas, as piegas lágrimas, que comovem os outros…Mas olhem, os decepcionados não choram por fora, choram por dentro! Choram, choram, choram, até ficar secos, como um solo africano, seco, ressequido, morto…
Deixem-nos enterrar uma decepção, como se de um corpo morto se tratasse, deixem-nos enviuvar, chorar aquilo que nunca acontecerá, que nunca iremos possuir, deixem-nos cair no chão (não nos levantem, por favor!), de pernas e braços abertos deixem-nos gritar, gritar muito para que saiam os espíritos malogros que nos envenenam, deixem-nos enlouquecer, perder o juízo, falar sozinhos, deixem-nos sair para a rua de robe e chinelos como um velho senil, deixem-nos estar sós, desgrenhados e sem comer, deixem-nos fugir (não vão à nossa procura, por favor!) e se quisermos deixem-nos morrer.

MAS HAVEMOS DE SOBREVIVER!

Esquecer...


Parecia muito fácil

A gente ficar junto

Mas foi tudo pro espaço

Nesse engano absurdo

Você ficou tão diferente

E aquele sonho da gente

Mesmo não sendo mais seu

Não morreu

Sinto falta de você

E a palavra que me cura

Ninguém vai dizer

Cada coisa que eu consigo

Quero dividir contigo

Não vai ser fácil esquecer

Você ficou tão diferente

E aquele sonho da gente

Mesmo não sendo mais seu

Não morreu

Sinto falta de você

E a palavra que me cura

Ninguém vai dizer

Cada coisa que eu consigo

Quero dividir contigo

Não vai ser fácil esquecer

Esquecer..... você!!